É com apreço que a Setrata comemora em 2025 seu sétimo ano de certificação com WE Connect Women-Owned,
por manter o feito de ser majoritariamente gerenciada e operacionalizada por mulheres, com mais de 51% de participação feminina.
Sabemos dos desafios que temos e sendo uma empresa B2B, incorporamos a ciclicidade dos nossos clientes,
principalmente do segmento do agronegócio, seja por iniciar novos contratos - que envolvem novas admissões
e promoções, como também encerrar contratos - que envolve desligamentos. Esses inícios e finais são, por vezes,
atrelados a clima, colheita e os meses do ano são fatores relevantes.
Neste movimento cíclico (e já previsto) por nosso modelo de negócio, podemos aferir que:
No Primeiro Semestre de 2025, tanto o salário mediano (aquele que fica no meio da nossa gradação salarial e que
é menos sensível a outliers - valores extremos) tanto o salário médio (em que leva-se em conta toda nossa gradação salarial)
houve uma diminuição expressiva na diferença salarial, sendo que na mediana (conforme visualizado na figura 01) -
as mulheres da Setrata ganham 4,9% a mais, comparado aos homens.
Esse aspecto é justificado pois, além da gerência ser predominantemente de mulheres, com salários maiores
(que não entram na mediana por ser um outliers), os cargos de nível superior e também operacionais
(esses sim incluídos ao falarmos de mediana) as mulheres superam os salários dos homens, em 1% e 5,8%, respectivamente (figura 02).
Analisamos essas nuances com naturalidade, pois a depender do cargo, atividades, localidade e tempo de casa,
essas variações acontecem e serão evidenciadas neste relatório de transparências, assim como o oposto -
homens com percentuais maiores (figuras 1, 2 e 3).
E para concluirmos, estamos atentos com a diminuição de quantidade de mulheres (Figura 03), que caiu de 60% para 54%, mas que pode ser reflexo
de nossos contratos a curto prazo e, caso não o seja, vindo a repetir nos demais semestres, ações internas para maior captação e admissão de mulheres serão tomadas.